11 de dezembro de 2010

Blog - Eixo VIII

Refletir sobre o Blog é muito prazeroso, pois lembro-me bem da noite em que ouvi pela primeira vez essa palavra(agosto/2006). Fiquei apenas escutando o que as professoras Iris e Bea nos passavam sobre a importância de termos um Blog, mas não estava entendendo nada. Recordo que nos disseram para não nos preocuparmos, pois naquele momento tudo era novidade, mas com o passar do tempo usaríamos o Blog sem nenhum problema.

Aos poucos fomos aprendendo a usar as ferramentas, pois nem o mouse eu conseguia manusear direito, eram muitas as dificuldades.
A perseverança foi um fator importante que se fez presente no decorrer de todo o curso, pois sem ela eu não conseguiria vencer os desafios apresentados nessa caminhada.

Confiamos e acreditamos no que nos diziam nossas mestras. E não é que elas tinham razão!
Percebo o quanto inovei minha prática pedagogica nesses 4 anos e meio de Pead, pois as dificuldades de ontem são as aprendizagens que hoje partilho com meus alunos.

O Blog colaborativo foi um dos instrumentos mais usado no meu estágio pelos alunos é nele que os alunos registram até hoje seus conhecimentos.
O Blog é uma das tecnologias da comunicação e informação em contexto educacional, que até o momento marcou a maior inovação pedagógica em sala de aula e também na minha escola, pois antes jamais uma professora tinha proporcionado a seus alunos tais conhecimentos.

O que eu posso dizer dos conhecimentos que desenvolvi durante curso e que me fazem ser uma educadora renovada é graças a equipe de professoras e tutoras que sempre cuidaram para que tivéssemos o melhor em educação.

4 de dezembro de 2010

Estágio Supervisionado - Eixo VIII

Quando lembro do meu estágio vejo ele dividido em duas partes, uma que me marcou devido circunstâncias desagradáveis que ocorreram que me deixaram cicatrizes que jamais irei esquecer. Sempre quando me pego relembrando do acontecido comparo com meu estágio de quando fiz o magistério, que apesar de na época não possuir a prática pedagógica que hoje possuo fui o tempo todo incentiva, tanto é que recebi nota 10.
A segunda parte do meu estágio é a que faz com que eu supere todos os acontecimentos negativos e me fazem ver que a perseverança e a crença no que acreditamos estar certo vence qualquer obstáculo que venha surgir em nossos caminhos. Meus alunos são prova disso. Olho para eles e vejo que meu estágio foi a melhor oportunidade que surgiu para colocar em prática tudo o que aprendi no PEAD. Apostei em oferecer o melhor para minha turma oportunizando-os a serem autônomos e irem em busca de resposta para suas dúvidas. Para isso acreditei que as TICs são ótimas aliadas na construção do conhecimento se for bem direcionada pelo professor titular e não somente pelo responsável da sala do Ambiente Informatizado.

21 de novembro de 2010

EIXO VIII

Analisando minhas postagens da interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação consigo perceber o quanto venho partilhando minhas aprendizagens com meus alunos no decorrer da minha caminhada no PEAD.
Aprendi que não só o aluno deva ser avaliado, mas também o professor precisa refletir sobre sua prática pedagógica. A melhor maneira que encontrei de saber como anda meus procedimentos e atitudes no desenvolver das aulas, foi trocando os papéis, dando a eles o direito de me avaliarem. Essa minha atitude me levou a ouvir coisas que jamais eu iria saber se fosse uma professora dona da verdade, praticante de uma educação "bancaria".
Faço essa atividade por escrito, pois acredito que de repente oralmente alguns alunos não me diriam o que realmente gostariam. Eles tem o direito de escolher se assinam ou não a avaliação.
No momento em que todos terminam de avaliar, leio uma por uma e juntos vamos analisando para ver se realmente preciso melhorar em algum aspecto ou quem tem que mudar são eles.
Já precisei mudar principalmente na questão de falar muito rápido, pois segundo minha aluna, mesmo eu repetindo várias vezes a explicação, ela não conseguia entender.
Estou sempre pronta as mudanças se for para proporcionar melhores condições de aprendizagens para meus alunos.
Acredito na importancia da participação dos alunos nas decisões de assuntos que lhes dizem respeito, não decido nada sozinha. A votação é um meio que encontramos para chegar a uma decisão, onde a maioria vence.
Tenho procurado renovar minhas aulas para que os alunos não fiquem desmotivados por causa de um fazer pedagógico ultrapassado.

12 de novembro de 2010

Libras

Visitando minhas postagens feitas sobre a interdisciplina de Língua Brasileira de Sinais - Libras, no Eixo VII, me veio a lembrança do quanto trabalhei com meus alunos sobre esse assunto.
Durante as conversações que tivemos em sala de aula a maioria dos alunos comentaram que já tiveram em algum momento contato com pessoa surda. Todos falaram o quanto encontraram dificuldades para se comunicar com elas.
Usei com frequência o material de Libras que nos foi disponibilizado, pois me instigou e despertou o interesse de partilhar com os alunos todas essas aprendizagens. Entre os materiais utilizados o que mais chamou a atenção deles foi o filme "Seu nome é Jonas", que levei para eles assistirem.
Pude observar através das falas e comentários que fizeram após o filme, o quanto se preocuparam com as atitudes das pessoas desenformadas sobre os surdos. Atitudes que as levaram a agirem de forma preconceituosa e com discriminação.
Nunca tive aluno surdo, ainda não passei por essa experiência, mas acredito que possuo base importante para poder desenvolver trabalhos com o objetivo onde possa ocorrer a inclusão do aluno surdo em sala de aula.
Penso que todo o professor deveria estar preparado para receber esses alunos, mas infelizmente sabemos que não é essa a realidade de nossas escolas.

7 de novembro de 2010

Reflexão Eixo VII

A interdisciplina de Educação de Jovens e Adultos que tivemos no Eixo VII, me ajudou a compreender de que forma e atitudes o professor precisa tomar para desenvolver os trabalhos com esses alunos.
Nunca trabalhei com EJA e por isso tinha uma visão de que seria bem mais fácil, por se tratar de alunos mais maduros.
Através das leituras e comentários feito pelos colegas do PEAD que já tiveram experiência com turmas do EJA é que pude perceber que não importa a faixa etária dos alunos precisamos é valorizar os conhecimentos prévios que eles trazem em sua bagagem de vida.
Acredito na importancia do professor ouvir seus alunos para então poder fazer um planejamento conforme a realidade da turma, sendo assim conseguirá auxiliá-los no processo de aprendizagem.
O professor necessita conhecer seus alunos para ter condições de desenvolver um bom trabalho junto com eles, mas para isso é preciso também refletir sobre como esses jovens e adultos pensam e aprendem.
Penso na necessidade de haver uma proposta de trabalho estimulante e prazerosa, onde o professor não seja o detentor do saber e proporcione a seus alunos momentos de trocas de conhecimentos entre eles. Sendo assim, os alunos sentindo-se incluídos no processo de aprendizagem permanecerão mais tempo na sala de aula e deixarão de evadir devido os trabalhos desenvolvidos estarem fora da realidade deles, pois nenhum aluno conseguirá frequentar por muito tempo aulas cansativas onde só o professor é que tem o direito de falar, depois de enfrentar um dia inteiro de trabalho.

21 de outubro de 2010

Eixo VI

Através das observações que venho fazendo das postagens feitas no blog, posso afirmar que mesmo tendo algumas com pouca escrita me deixaram de alguma forma certa aprendizagem. Pois, a cada leitura que faço me passa um filme pela cabeça de tudo que foi aprendido e visto sobre cada cada uma. Todas deixaram importantes marcas para que eu pudesse renovar a minha prática pedagogica nessa minha caminhada no Pead.

No eixo VI em Desenvolvimento e Aprendizagem Sob o Enfoque da Psicologia II aprendi da importância do professor entender sobre as características principais de cada estádio de desenvolvimento da criança, para poder compreende-la.

Hoje, por ter recebido bases nessa interdisciplina para conhecer melhor meu aluno é que consigo dizer que minha turma se encontra no desenvolvimento do operatório concreto. São alunos com idade entre 9 à 12 anos. Percebo que eles conseguem realizar operações, ações mentais, constroem operações lógicas (classificação e seriação, conservações físicas de substâncias, peso e volume, conservações espaciais de comprimento, área e volume).

10 de outubro de 2010

Reflexão sobre a Lei 9.394



A Interdisciplina da Educação de Pessoas com Necessidades Especiais no eixo VI foi a que me marcou bastante, por ter nessa época em sala de aula um aluno especial.

Na postagem que fiz no dia 04/04/2010 demonstro claramente a minha angustia a respeito da Lei nº 9.394. Da educação especial, pois nada do que lá está escrito meu aluno recebeu para estar incluido na sala de aula juntamente com os demais colegas.

Muito briguei e lutei para que ele tivesse o mínimo do que tinha por direito.

A equipe diretiva teve que providenciar uma rampa para que ele pudesse ter acesso a sala de aula;

Como eu já não guentava mais levá-lo até a sala, pois ele era muito pesado e precisava firmar-se no meu braço para poder caminhar, solicitei que providenciassem uma cadeira de rodas;

Com a cadeira de rodas não tinha como ele ficar perto da classe, então foi necessário uma mesa especial;

Para ir no banheiro era outra dificuldade porque não tinha onde ele afirmar-se, então foi preciso colocar um corrimão;

Além desses ajustes para que o menino tivesse um pouco de conforto, tinha a questão das atividades diferenciadas. Devido as suas múltiplas dificuldades eu lhe dava revistas e pedia que escolhesse gravuras e rasgasse, essa era uma das atividades de que ele mais gostava. Depois eu pegava um papel pardo e ajudava ele a colar todas as gravuras formando um mosaico. A parte em que ele adorava era quando eu colocava o seu traalho exposto na sala de aula, e dizia para a turma: -Olhem pessoal o trabalho do X.

Até hoje me emociono ao relembrar dessas aulas, onde o mínimo que eu fazia deixava ele tão feliz.

Outra atividade que ele adorava era quando nós íamos para o pátio e eu deixava ele ser o juíz do jogo de futebol dos colegas ele apitava o tempo inteirinho.


Não sei se agia certo com meu aluno, mas tenho absoluta certeza de que tudo que fiz foi na tentativa de incluí-lo.

Hoje não tenho nenhum aluno com Necessidades Especiais, mas tenho percebido que cada vez mais as turmas estão ficando superlotadas de crianças precisando de maior atenção, e os educadores estão tratando-os como se nada estivesse acontecendo. As atividades são iguais para todos, uns não conseguem fazer nada, outros apenas copiam mecanicamente, sem intender o porquê da cópia e a minoria fica para aqueles que conseguem acompanhar o desenvolver dos conteúdos que a professora precisa vencer.

Então fica a pergunta. Quando é que esses alunos terão os seus direitos respeitados?

Eu procuro fazer a minha parte.

3 de outubro de 2010

Lembranças

Lembro-me bem dessa etapa do curso, pois estava sem turma, e atendia apenas alunos no apoio pedagógico. A necessidade de colocar em prática as minhas aprendizagens eram grandes, o que me levavam a fazer insistentes negociações com a direção da escola para ter uma turma. O que amenizava as minhas ansiedades eram os convites que recebia da colega Marion para participar de vez enquando de algumas atividades junto com ela na sua turma.

Uma atividade interessante que o professor José Francisco da interdisciplina de Representação do Mundo pelas Ciências partilhou com nós no eixo IV, foi o uso do retroprojetor usado como recurso para desenvolver um trabalho sobre "sombras". Essa experiência foi muito bem recebida pela turma da colega Marion, por ser um trabalho diferenciado e ainda desenvolvido por duas professoras, o que não é normal no dia a dia dos alunos.

Na Semana do Meio Ambiente fui convidada pela colega Marion para ir numa visitação orientada na ACATA(Associação de Catadores de Alvorada), e na ETA(Tratamento de Água).
Muito aprendemos com essa aula diferenciada, onde a visualização da realidade se fez presente.
Esses tipos de passeios(saídas de campo) são sempre importantes para ocorrer aprendizagens significativas, pois foge da rotina da sala de aula, onde por mais que o professor procure desenvolver um trabalho variado jamais será comparado com uma visitação orientada sobre assuntos que envolvam conhecimentos sobre a cidade onde os alunos moram.
Nesse dia foi usado a máquina digital como recurso para fazer o registro das observações de tudo que acharam interessante. Porém nesse época ainda não tinha segurança nem turma para trabalhar com os alunos na sala do AI(Ambiente informatizado) para colocar esses registros quem sabe num blog, como é feito hoje.

14 de setembro de 2010

Analisando!


Observando essa postagem que fiz no dia 07/10/2007 com o título "Releitura da Obra de Diego Velázquez, atividade solicitada pela interdisciplina de Artes que dizia:
Achei essa atividade bem difícil de realizar. Fazer um estudo sobre a obra "As meninas"após realizar a minha releitura da mesma. Me considero uma péssima desenhista e talvez não tenha feito uma boa escolha em desenhar no paint. Sei que não será avaliado o desenho, mas o que compreendi do trabalho. Já que meu lema é "desistir jamais"tenho certeza que vencerei mais esse desafio... Me fez lembrar dos meus alunos, que ao trabalharem no paint também acharam difícil manusear o mouse para desenhar. Outro fato importante citado também por eles foi de que apesar de não ter sido um trabalho fácil, gostariam de voltar a trabalhar no paint, tanto é que hoje fazem trabalhos maravilhosos no paint.Vou aproveitar esse desenho que fiz e no qual já nem lembrava mais para postar no blog dos alunos, para que possam fazer as suas análises a respeito do meu trabalho, pois eu já havia comentado com eles sobre a minha primeira vez usando o paint.

Passando pelas postagens dá para perceber exatamente o momento no I semestre que aprendi a fazer slides show, e como foi uma aprendizagem de fácil entendimento, pois elas se fizeram presentes na maioria das minhas postagens.
Precisei comprar uma máquina digital na época para fazer os registros, e esta mesma máquina me acompanha até hoje, na minha prática pedagógica.
Visualizando os slides lembro do quanto me dedicava para fazer bem caprichado e até muitas vezes exagerado no uso dos recursos para que ficassem bem enfeitados.
Hoje quando trabalho com meus alunos no blog, sempre procuro incentivá-los a colocar imagens, fotos, gifs, usar diversos tipos de letras, cores, pois acredito que foi dessa forma que aprendi a usar os recursos que estão disponíveis.
No momento estamos criando o jornal da turma 40, mas assim que terminarmos pretendo partilhar com eles o que aprendi sobre slides. Tenho certeza que será um sucesso!

7 de setembro de 2010

Eixo I: Retrospectiva

Adorei essa ideia de fazermos uma viagem no tempo, onde tudo começou em agosto de 2006.
Sabia que era um curso a distância, porém o que eu não sabia era mexer em computador.
Lembro-me da primeira aula quando as professoras começaram a falar palavras estranhas para nós como: Blog, Wiki, senhas, e-mail, foi um verdadeiro bombardeio de informações, saí com dor de cabeça e assustada. Os desafios enfrentados foram muitos, mas o que mais me marcou foi quando o meu blog sumiu e nunca mais consegui encontrá-lo, acredito que eu o tenha excluido.


O blog foi a ferramenta mais usada no começo do curso, pois servia para postar as atividades propostas pelas interdisciplinas. Tantas foram as postagens que precisei fazer no blog, que hoje em dia consigo trabalhar no AI(Ambiente Informatizado) da escola junto com meus alunos, no blog que foi criado para a turma fazer os registros das aprendizagens desenvolvidas.

Toda essa segurança que possuo hoje em trabalhar no blog com meus alunos devo aos dedicados profissionais do Seminário Integrador que sempre nos auxiliaram para que pudéssemos alcançar conhecimentos tão significativos.


Muitas leituras foram solicitadas, mas, nem todas eram de fácil entendimento, por se tratar de grandes autores como: Karl Marx, Fredrich Engels, Durkheim, Weber, Kant...apesar da Interdisciplina Escola, Cultura e Sociedade apresentar esse tipo de leitura serviu para nos mostrar que sociedade e indivíduo são ideias que dependem uma da outra. Sendo assim, procuro na minha prática pedagógica ouvir cada vez mais meus alunos, pois ao ter essa postura consigo respeitar a individualidade de cada um.

O meu objetivo principal dentro da escola é desempenhar bem o meu papel, pois a escola está relacionada a sociedade.

Depois de ler o texto de Weber posso afirmar que fiquei mais crítica em relação a nossa situação política e as situações de domínio das escolas, assim como a figura do professor de dono absoluto do saber.

Outra leitura bem interessante e que não encontrei dificuldades para compreendê-la foi da Interdisciplina Escola, Projeto Pedagógico e Currículo, porque na escola em que atuo estamos acostumados a ler e atualizar o PPP todos os anos.

Hoje quando me vejo colocando em prática tudo que aprendi, percebo o quanto valeu a pena ter vencido com persistência todos os desafios que enfrentei no começo do curso.

19 de agosto de 2010

Último semestre

Sempre todo o início de semestre é esperado com muita expectativa, e esse sendo o último a ansiedade foi bem maior. Penso que até agora não teve semestre que possa se dizer que foi menos importante, mas sim o que apresentou difíceis desafios a serem vencidos como aluna. Considero-me uma pessoa responsável, dedicada, comprometida e perseverante e acredito que irei concluir o curso por possuir todas essas qualidades, é claro que estou refletindo apenas sobre a minha pessoa, pois reconheço que estou rodeada por anjos. Sei também que quando nos propomos a fazermos uma caminhada estamos sujeitos a ficarmos com cicatrizes dos desafios enfrentados, mas precisamos sacudir a poeira e dar a volta por cima, ou ainda, como me disse uma sábia professora certa vez: "Ver só o lado ruim das coisas nos deixa paralisado".

Para provar que não me sinto mais tão triste e magoada, começarei trocando o design do meu blog(preto).

17 de junho de 2010

Prática Pedagógica!

Refletindo sobre a minha prática pedagógica, fico admirada e ao mesmo tempo orgulhosa em perceber o quanto mudei nesses quatro anos em que estou no PEAD. Mas, se houveram mudanças é também porque eu estava pronta para aceitar a mudar, ter uma nova postura para que elas acontecessem, caso contrário elas não aconteceriam.
Percebo em cada aula o quanto atitudes que antes acreditava ser certas, hoje já não são mais. Um dos exemplos que posso citar são os alunos sentarem em grupos. Antes via essa forma de se organizarem em sala de aula que promovia muita agitação entre eles, sem perceber a sua importância, pois visava apenas o silêncio como sendo parte principal para que ocorressem aprendizagens.
Sei que não fazia com a intenção de prejudicá-los, mas sempre ouvi comentários de colegas sobre turmas barulhentas e não gostaria, na época, que falassem dos meus alunos.
Hoje não ligo para esse tipo de comentário, pois percebo o quanto sentarem em grupo torna as aprendizagens mais significativas, pois oportuniza a troca de conhecimentos entre eles. E, procuro sempre ficar observando qual o tipo de assunto que estão conversando, para fazer com que o grande grupo possa participar.
Percebi também que eu tive que aprender a trabalhar em grupo junto com meus alunos, e começar a dividir os trabalhos que antes fazia sozinha, por acreditar que apenas eu sabia fazer melhor. As correções das atividades geralmente são feitas pelos próprios alunos que se trocam entre eles. E, ao realizarem a correção estão aprendendo em cima dos seus próprios erros, pois segundo Cipriano Carlos Luckesi, não podemos fazer do erro fontes de culpa e de castigo, mas sim trampolins para o salto em direção a uma vida consciente, sadia e feliz.
Ao mudar minhas atitudes em sala de aula vejo o quanto nossos alunos gostam de participar de conversação trazendo assuntos importantes do dia a dia deles, sem necessariamente termos que ficar enchendo folhas e mais folhas de cadernos com fatos que não servirão em nada para eles.
Foi também através do PEAD que aprendi a ter um novo olhar sobre as tecnologias a favor da educação, pois mesmo tendo pouco tempo para trabalhar na sala do AI com os alunos, percebo o quanto eles progrediram na produção de textos, principalmente aqueles que tinham mais dificuldades na escrita, hoje são ajudados por colegas e assim uns vão ajudando os outros sem nenhum problema.
O meu sonho é que chegue o dia em que cada aluno possa ter o seu notebook, pois só assim poderemos realizar nossos trabalhos de uma forma bem mais prazerosa, sem ter que nos preocupar com o tempo. Mas enquanto esse dia não chega terei que indo me conformando com apenas uma hora semanal, o que é melhor que nada.

13 de junho de 2010

Novos interesses!








A ideia da Arquitetura pedagogica do meu estágio partiu de um aluno, que numa aula de Português me perguntou se poderia trazer para a próxima aula a sua tartaruga. Foi a partir desse momento que os interesses ficaram voltados a esses répteis. Esse aluno hoje não se encontra mais na nossa turma , pois ao se mudar teve que ser transferido da escola, mas a sua lembrança continua até hoje entre nós.
Muito aprendemos sobre esse animal através das pesquisas na internet, livros e revistas, curiosidades, vídeos, histórias, imagens...
Criamos até um blog onde o nome foi escolhido através do voto que ficou sendo "Amigos das Tartarugas", para que pudessemos deixar registrado todas as nossas aprendizagens a respeito das tartarugas.
O paint foi outra ferramenta que aprenderam a usar para poderem criar lindas imagens e postar no blog. Mas, acontece que hoje os interesses dos alunos já não estão mais voltados as tartarugas, mas sim a Copa do Mundo. Hoje as tartarugas deram lugar para os jogadores, bola com onze cores, a mascote Zakumi, quantas vezes o Brasil foi campeão, de quanto em quanto tempo acontece a Copa do Mundo, quantos jogadores foram convocados para jogar a Copa, são imensidades de questões a serem trabalhadas... E, para que continue ocorrendo aprendizagens significativas, vamos dar um tempo para as tartarugas e nos dedicar as pesquisas e curiosidades sobre o assunto do momento e fatos atuais que vem acontecendo no mundo todo que é a Copa e não tem como passar desapercebido por nossos alunos.
Lembrando o que diz Gadotti, que a educação deve estender-se além dos muros da escola, possibilitando uma sociedade mais feliz universalizando da melhor forma possível, o patrimônio cultural. A dificuldade na teoria da educação brasileira, não é tanto o seu conteúdo ideológico, é a ausência de vinculos com a prática concreta, por isso faz-se necessário a luta pela educação além dos muros da escola.
Acredito na importancia de se trabalhar a realidade juntamente com todos os recursos possíveis que a escola possa oferecer para que tenhamos alunos estimulados dentro da sala de aula.
Nós professores sabemos quais as atividades, brincadeiras e recursos que mais interessam nossos alunos, precisamos apenas usá-las da melhor forma possível.
Observo nas aulas no AI (Ambiente Informatizado) que a participação e o interesse para realizar as atividades propostas é geral, não ouço mais eles ficarem pedindo para jogarem, pois era o que mais faziam nas aulas no AI.

5 de junho de 2010

Artistas











A partir dos trabalhos em que os alunos realizaram em função da Copa do Mundo é que resolvi fazer uma reflexão sobre esses artistas.
Todos os anos recebemos em nossas salas de aulas pequenos grandes artistas. Se pegássemos em cada sala de aula 5 desses alunos, formaríamos uma turma de 70 alunos, esse cálculo que estou fazendo é baseando nas 14 turmas da minha escola.Penso que pouco fazemos para incentivá-los naquilo em que podem fazer de melhor. Eu confesso que faço o mínimo para valorizar o trabalho deles, até porque sou péssima para desenhar, pois se tivesse essa aptidão arrumaria tempo para formar um grupo onde eu pudesse ajudá-los a aperfeiçoar-se. Tenho aproveitado os desenhos em capas de trabalhos, quando precisamos fazer algum cartaz sempre pesso a colaboração deles, agora como a turma tem um blog, estão postando suas artes também lá. Fico ansiosa porque gostaria de poder fazer bem mais a eles, mas ainda não consegui arrumar um jeito.
Nós professores temos tantos sonhos, mas a cada ano vemos eles fugir entre os dedos. Tantos talentos passam por nós e no entanto somos incapazes de ajudá-los a avançar naquilo que sabem e gostam de fazer. Quem sabe um dia apareça alguém com um projeto onde esses artistas possam ser valorizados.

27 de maio de 2010

Preocupação

Penso que cada vez mais os professores precisam se preocupar em encontrar recursos diferentes para fazer com que suas aulas sejam mais prazerosas.
Percebo que hoje em dia os interesses dos alunos não estão mais tão voltados em estudar para aprender, mas sim apenas para passar de ano, pois tudo que vão fazer perguntam se vale nota.
Os interesses de certos alunos de 4ª série estão voltados a namoro ou a trabalho. Os que estão preocupados em namorar não conseguem concentrar-se nas aulas, são alunos alegres, agitados e cheios de girias, já os preocupados em trabalhar são desinteressados e pacatos, estão ali pela insistência da família, pois precisam pelo menos terminar a 4ª série para ir trabalhar com o pai ou com irmão mais velho.
Temos também aqueles alunos que estão além do que a escola pode oferecer a eles, pois têm aprendido muito mais e muito mais rápido em contato com o mundo do que nas salas de aula.
Hoje vivemos num mundo em que tudo passa mais rápido, gerada pela informação que também passa muito rápido.

19 de maio de 2010

Avaliação

Hoje recebi a visita na sala de aula do professor Nestor. Confesso que não me senti a vontade com a situação, pois estar com alguém sentado no fundo da tua sala de aula te observando com o objetivo de avaliar-te é meio desagradável e nada comum, já que a última vez que ocorreu esta mesma situação já faz muito tempo. E, por tudo que observei nessa manhã que venho refletir um pouco sobre avaliação.
Sei que muito se tem falado sobre esse assunto, e que ele é bastante complicado, mas entendo avaliação sendo basicamente, acompanhamento da evolução do aluno no processo de construção do conhecimento. Mas, para eu poder afirmar algo sobre essa evolução eu necessito estar junto com esse aluno nessa caminhada. Eu posso até não lembrar do nome dele, mas ao vê-lo saberei de quem se trata, quais suas qualidades, avanços e dificuldades, se é um aluno comprometido com os estudos ou não e a forma com que ele age e realiza suas atividades. Outro aspecto que penso ser importantíssimo na hora de avaliar um aluno é nunca esquecer de respeitar as diferenças. Já que a avaliação é um processo contínuo que implica o dia a dia do aluno temos que ter o cuidado para observar o porquê do meu aluno não ter desempenhado uma tarefa como eu acho que deveria ter sido. Penso que para não cometermos injustiças com nossos alunos na hora de avaliarmos é necessário ser muito mais que um simples professor e sim um educador onde precisamos também trabalhar com as questões afetivas. O que tenho visto é que temos consciência da melhor forma de se fazer uma avaliação até porque muito se estudou a respeito desse assunto, mas na hora de colocar em prática temos que entrar no sistema. Então, tudo aquilo que acreditamos vai por água abaixo.

14 de maio de 2010

Adoção

Todo o ano adoto um aluno para ser meu xodó. Essa escolha é feita de coração, pois não escolho a quem adotar, acontece de dentro, não sei explicar, bate mais forte, como amor a primeira vista. O interessante que meus adotados têm sempre as mesmas características nas quais descobri que as considero motivo principal da adoção. Os menos favorecidos são os alunos a quem eu dedico um olhar todo especial. Aqueles que vem para a escola muitas vezes com fome, frio, carência de afeto, com bloqueios na aprendizagem devido a tantas necessidades que passam, mas são esses alunos que trazem consigo o que tanto admiro que é a educação, humildade e a vontade de aprender.
Escolhi falar sobre esse assunto já que essa semana foi dedicada ao racismo e o preconceito com os negros. Penso que precisamos também nos preocupar com os menos favorecidos dentro de nossa sala de aula, para não cairmos em contradição sobre o significado de preconceito.
Sabemos que não temos condições de resolver todos os problemas que muitas vezes nossos alunos demostram para nós, mas temos sim, condições de tentarmos ajudá-los no que for possível, e não causar mais problemas, mas precisamos fazer a nossa parte. Acredito que o primeiro passo que podemos tomar é ouví-los, pois eles precisam sentir-se valorizados e respeitados ao invés de serem rejeitados, pois esse tratamento talvez eles já recebam em casa.
Sei que mesmo tendo todo o cuidado em fazer com que a turma tenha um tratamento como merecem, mesmo assim saio muitas vezes no final da aula me sentindo incapaz, ao lembrar que
tenho um aluno que sumiu e não quer frequêntar as aulas, já fiz muitas tentativas na intenção de que ele passe a assistir, mas até agora não tive resultado. Sei que não posso contar com a família o que torna a situação ainda mais complicada.
Como eu gostaria de encontrar uma solução em que eu pudesse trazer esse menino de volta, mas até o momento não encontrei nenhuma. Segundo a professora do ano passado ele fez a mesma coisa com ela durante o ano todo, vindo a comparecer somente para fazer as avaliações finais.
Acredito que não posso desistir diante dos desafios que a profissão de educadora nos coloca, pois esses não serão os primeiros nem serão os últimos.

8 de maio de 2010

Ambiente Informatizado

Gosto de estar no Ambiente Informatizado, interagindo com os alunos, pois acho o momento ser importante, pois ocorre diversas aprendizagens nesse pouco espaço de tempo. Posso observar vários fatores envolvendo a escrita, a produção de textos no momento em que estão digitando, e fazer a minha intervenção, o meu questionamento sobre:
letra maiúscula; parágrafos; ortografia; acentuação... e ainda poder ajudá-los a conhecer melhor o manuseio desse espaço que está sendo tão importante para eles que é o blog.
Tenho alunos que não precisam ser auxiliados, pois já estão acostumados a mexer no computador em casa, principalmente no Orkut, mas também tenho alguns que não sabiam nada (que nem eu) e ainda não têm computador.
Me sinto importante em poder ajudá-los, e quando o professor faz com amor e carinho, o reflexo é nítido no rostinho e na aprendizagem do aluno.
Essa foi uma das aprendizagens que tive e na qual considero estar sendo muito significativa, por poder auxiliar o meu aluno com ferramentas que eu jamais imaginaria usar um dia, pois não despertava a minha atenção e que hoje não fico um dia sem usá-la.

1 de maio de 2010

Eu quero sempre mais

Essa música foi colocada pela professora Patrícia Thoma Eltz que ministrou a formação sobre " Os Desafios da Avaliação na Prática Pedagógica" no dia 29/04/2010, para nós ouvir.

Analisando a letra da música, "Eu quero sempre mais"nos mostra que não podemos fazer com que nossas aulas caiam na rotina. Precisamos tentar renovar com atividades que proporcionam a participação e o interesse dos alunos, caso contrário teremos alunos dispersos e bagunceiros.

Penso que quanto maiores são os alunos, a tarefa e preocupação do professor também aumenta, pois os interesses já são outros, comparado com alunos de 1º ano por exemplo.

Acredito que o professor estando aberto para escutar o que os alunos tem para nos dizer, participar de formações, ler, buscar melhor forma de organizar as atividades para que eles possam construir o seu conhecimento, seja um bom começo.

29 de abril de 2010

Tempo!

Hoje a minha reflexão será sobre o tempo. Não do tempo chuvoso, frio ou quente, mas do tempo que nos controla e que muitas vezes por ser insuficiente deixamos de realizar o que pensamos ser importante.

Esse tempo insuficiente que mesmo acordando às 6horas da manhã e indo dormir às 13horas do dia seguinte ainda não basta.

Sinto-me atropelada pelo tempo. Não consigo organizar todas minhas ideias dentro do tempo que me é oferecido, encontrando dificuldades para desenvolver com os alunos tudo do jeito como gostaria que fosse. Percebo que cada vez mais temos que resumir as propostas de trabalho para que possamos dar conta do recado no trimestre, que é o caso da minha escola. Se eu me sinto atropelada imagina os alunos?

Como é difícil resolver certas situações, pois antes lutávamos por ter um tempo na escola para poder planejar, sem a necessidade de fazer em casa essa tarefa. Nesse ano conseguimos com que tivéssemos 4 horas semanais para planejar, só que esse tempo está fazendo falta para eu estar com meu aluno. Sei que preciso me organizar melhor e mudar minhas atitudes, pois não poderei ficar sempre participando das outras aulas, como tenho feito com as aulas no Ambiente Informatizado. Vou com os alunos para o AI, pois penso que preciso auxiliar a professora e os próprios alunos que estão realizando um trabalho novo, que é postagem no blog, e que envolve não só o manuseio, mas a escrita, ortografia, pontuação... Enfim, é um momento tão importante que sinto a necessidade de estar interagindo com a turma.

Outro fator que muitas vezes deixamos de fazer por falta de tempo, é o nosso próprio reconhecimento, vivemos numa correria que esquecemos de nossas qualidades, capacidades e vamos prestar atenção só quando alguém chega para nós e coloca o seu pensamento à nosso respeito. Como fez o colega Artur pessoalmente para mim quando nos encontramos numa das formações da SMED, pois não havia lido o seu email.

Oi Iliana, obrigado. Boa sorte para todos nós. Com certeza o teu apoio sempre me incentivou e tenho que te agradecer o estimulo e o bom exemplo que me dás como uma excelente professora. Abraços, Artur.

Uma das qualidades que acredito ser a mais importante de tantas que talvez eu possua é a de ser perseverante, e essa nem o tempo me tira, seja ele qual for.

Na formação que participei no dia 29/04 sobre "Os Desafios da Avaliação na Prática Pedagógica," ministrada pela professora Patricia Thomas Eltz, ela colocou que a pior coisa é aquele professor que não é perseverante.

23 de abril de 2010

Expectativa

Essa foi a semana das expectativas, para as novidades que foram programadas. Pude perceber na participação dos alunos, o quanto faz a diferença uma aula renovada a partir do interesse dos alunos.
Ao abrirmos um blog para turma observei o quanto ficaram entusiasmados, pois era só o que comentavam.
Notei a diferença dos meus alunos comparada com a minha, lá em 2007, quando foi colocado para nós então alunas do Pead que teríamos que abrir um blog. Na época eu não sabia o que era um blog, nem para que servia, como também nunca tinha visitado um. Precisei aprender assim mesmo, pois se fazia necessário para editar as atividades, mas isso só fui tomar consciência no decorrer do tempo.

Hoje pude proporcionar aos meus alunos uma preparação e conhecimentos antes de abrir o blog da turma. Tiveram oportunidade de visitar alguns blogs inclusive o meu, e receber informações da função e para que serve, o que podemos postar,as responsabilidades que devemos ter com imagens, escolheram um nome e o modelo para o blog da turma. Todo esse conhecimento fez despertar neles a curiosidade e a vontade de escrever no blog.Queriam saber como editar no blog, estavam muito ansiosos. Fizeram uma variedade de questionamentos.
- O que podemos escrever?
- Posso colocar minha foto?
- Podemos fazer um vídeo e colocar no blog?
- Só tenho foto no Orkut posso pegar de lá?
- E a música que estamos ensaiando dá para colocar aqui no blog? - respondi que sim.
- Mas não temos filmadora.- falei que faríamos um vídeo com a minha máquina digital.
- Como podemos fazer um vídeo?

Fui junto com eles para o AI (Ambiente Informatizado)para auxiliar a professora Luciane responsável pelo ambiente.
Me sinto muito orgulhosa de poder passar para meus alunos esses conhecimentos que aprendi e continuo a aprender, graças aos professores do Pead dedicados que se empenharam e não mediram esforços para que pudessemos contruir aprendizagens tão significativas.
Não posso negar que foi muito difícil para mim vencer os desafios que encontrei em toda essa trajetória até então, mas que estão valendo a pena. Se me propuz lá em 2006 a fazer o vestibular da UFRGS é porque me considero uma pessoa que gosta de mudanças e para que isso aconteça é preciso aprender a aprender.

20 de abril de 2010

Aprendizagens!


Quero deixar registrado uma nova aprendizagem. É o uso de uma ferramenta que se chama Roxio Photosuite, é um editor de fotos que veio junto com a minha máquina digital e que só hoje descobri os recursos que o programa me disponibiliza e que pode vir me auxiliar em minhas atividades, como também levar esse conhecimento para meus alunos.


18 de abril de 2010

Desafios

Essa semana foi para mim bastante tumultuada devido a tantas atividades á serem feitas.
· Reflexão semanal (wiki e Blog)
· Planejamento da 1ª semana;
· Planejamento Esboço da 2ª semana (enviar por email para a tutora e supervisor);
· Projeto de Estágio para entregar junto com o Termo de Compromisso de Estágio;
Lendo assim, parece não ser nada, mas precisamos contar com os imprevistos que acontecem e fazem com que ficamos ansiosos, diante das dificuldades apresentadas no decorrer das atividades.
Iniciei a editar parte do meu Projeto de Estágio na quarta-feira e só fui desistir de tentar salvá-lo quando já era 1h30min da quinta-feira. A página ficou congelada e não teve jeito de salvar. Tive a ajuda da tutora Rosaura que ficou junto comigo na tentativa de recuperar o que eu havia editado, mas não foi possível.
O cansaço nos venceu.
Acordei então às 6h da manhã de quinta-feira para terminar o Projeto antes de ir trabalhar.
Como estou sem impressora deixei o trabalho no meu email para imprimir na escola Vilagran.
Para aumentar ainda mais minha ansiedade, a escola estava sem internet.
Como eu teria que levar os documentos até ao Polo de Alvorada, solicitei a diretora a minha saída até lá. Situação que requer todo um envolvimento de várias pessoas e também dos alunos.
Chegando ao Polo fui recebida pela tutora Grace que me atendeu como sempre, prestativa com as nossas dificuldades. Ela me sugeriu que enviasse por email o Projeto para a Professora Vanessa imprimir, pois a impressora do Polo estava com problemas. Para complicar ainda mais a situação, os formulários estavam assinados pela direção no lugar errado. Precisei então voltar à escola Vilagran para pegar novamente a assinatura da diretora.
Voltei à noite no Polo para entregar o documento, que deixei na secretaria do Florestan.
Como se não bastasse, no dia seguinte (sexta-feira), fui editar o meu Planejamento semanal (12/04 à 16/04), e na hora de salvar, a página sumiu com tudo que eu havia feito.
Fiz várias tentativas na intenção de encontrar, porém não tive sucesso.
Percebi que a tutora Simone estava no Gmail, então pedi a sua ajuda. Ela prontamente se dispôs a me ajudar, conseguindo recuperar todo o meu trabalho.

Esses foram os desafios que enfrentei nessa semana para que pudesse fazer as atividades propostas.
É nessa hora quando estamos apavorados em situações que só acontecem a quem esteja fazendo uso das tecnologias, da importância de encontrarmos pessoas dispostas a nos socorrer. Mas para isso ela precisa não levar em conta o fator de qual grupo pertence a pessoa que está precisando de ajuda.
Ainda bem que estou rodeada de pessoas dispostas a colaborar nessa caminhada que está chegando ao fim.

11 de abril de 2010

Índio












O Estatuto do Ìndio é o nome pelo qual ficou conhecida a Lei Brasileira 6.001.


Acredito que a partir dessa Lei passaremos a dedicar um tempo maior e mais significativo em relação os indígenas. Sendo assim esse assunto não mais será lembrado apenas como uma data comemorativa no dia 19 de abril.


Nossa escola dedicou toda a semana para trabalhar com os alunos e poder no sábado (10/04), fazer a 1ª Mostra sobre a Cultura Indígena. A comunidade teve oportunidade de prestigiar os trabalhos feitos pelos alunos. Todas as turmas participaram proporcionando uma variedade de atividades, como: Trabalhos feitos com argila, cartazes com palavras indígenas, Mapa dos grupos indígenas, álbuns, desenhos de índios representando a fase da vida, maquetes, e ainda teve apresentações de danças.


Recebemos na escola na terça-feira a professora Cristine da Reserva Guarani que nos proporcionou momentos de riquíssimas aprendizagens através da sua palestra sobre a Cultura Indígena.


Precisamos respeitar os indios, já que quando os Portugueses encontraram uma terra, já tinha dono.

"Uma nação se funda a partir de raízes, e as nossas mais profundas raízes passam por essa rica tradição do povo indígena." Kaka Werá Jecupé




7 de abril de 2010

Perspectiva

Enfim, chegou o dia mais esperado desde o inicio do semestre. Conhecer o que o supervisor de estágio professor Nestor André Kaercher e a tutora Tanara Furtado teriam para nos dizer a respeito desse processo tão importante em nossa caminhada até o momento, que é o estágio.
Confesso que no primeiro momento em que estávamos todos reunidos, alunos, professores, tutores ouvindo as explicações da professora sobre como deveríamos proceder, fiquei muito ansiosa, e só consegui ficar calma depois que o grande grupo se dividiu conforme o pré estabelecido.
Fomos muito bem acolhidas, tanto pelo o professor Nestor como também pela tutora Tanara que nos passou muita tranquilidade e segurança ao fazer as combinações e dar sugestões necessárias para que ocorra tudo sem nenhum problema.
Acredito que faremos um bom estágio já que temos o principal que é alguns anos de práticas.

1 de abril de 2010

Blog?


Sempre inicio a aula com uma boa conversação depois de desejar que tenhamos uma ótima manhã.

Ontem, comentei para eles que havia encontrado em minhas pesquisas, uma tartaruga de duas cabeças. Ficaram impressionados com a notícia. Depois de muitas perguntas á respeito da tartaruga, disse a eles que ela estava postada no meu Blog.

Blog? Alguns não sabiam do que se tratava. Então começou outra discussão. Aqueles que sabiam explicavam para os colegas que não sabiam para que serve um Blog. Comentei sobre a importancia e a função que o meu Blog tem para mim, quanto aluna da UFRGS.

Imaginem o que ia se passando pela minha cabeça com o desenrolar de toda essa conversa. Eu estava realmente encantada com tudo aquilo. Jamais iria imaginar que uma simples tartaruga fosse desenvolver naturalmente toda esse processo. Após, eu perceber que a turma já estava começando a voltar a calma, perguntei se gostariam de visitar o meu Blog. A resposta sim, foi imediata, que gostariam. Então ficou combinado, que na próxima aula no Ambiente Informatizado, será visitar o meu Blog.

Espero que com essa visita surja a ideia deles terem também um Blog, quem sabe da turma 40. Tudo está se encaminhando para que isso venha acontecer. Enquanto isso eu fico apenas na espectativa dos acontecimentos, na posição de mediadora, facilitadora e principalmente ouvinte.

25 de março de 2010

Oportunidade

foto: tartaruga com duas cabeças (encontrada em www.jornaldeportoalegre.blogspot.com)



Sou uma pessoa bastante ansiosa, sempre querendo estar a frente das situações e tentar resolver logo.
Ter que esperar até que surgisse algo em que chamasse a atenção e aguçasse a curiosidade dos alunos foi bem difícil para mim. Porém, no momento em que eu menos esperava surgiu a pergunta."Professora eu posso trazer a minha tartaruga para a sala de aula?" E a partir daquele momento a aula de Português foi substituida pela de Ciências. É obvio que eu jamais iria perder aquela oportunidade que o meu aluno estava oferecendo a todos, de aprender sobre a vida desses répteis.
Hoje nossas aulas estão baseadas na tartaruga Jerri. Muitas dúvidas e questionamentos são feitos pelos alunos todos dias a respeito desses animais. Devo dizer que é a primeira vez em todo o meu tempo de magistério, que trabalho sobre tartarugas. Isso quer dizer que aprenderei muito, junto com meus alunos.

" Um excelente educador não é um ser humano perfeito, mas alguém que tem serenidade para se esvaziar e sensibilidade para aprender". (Algusto Curry)

17 de março de 2010

Recomeço final




Recomeçar é sempre bom, para rever os colegas, professores, tutores e também para voltar a sentir
aquele friozinho na barriga. Porém esse que estou sentindo hoje é bem diferente daquele que senti em 2006. Esse é mais forte e cheio de conhecimentos, aprendizagens e confiança que foram adquiridos durante os 7 semestres. O que diferencia do friozinho do início no 1ºsemestre, onde tudo era novidade e desconhecido, tendo que partir do zero.
Hoje estamos reiniciando mais um desafio que é o estágio. A caminhada está próxima do fim, onde com muita perseverança alcançaremos o nosso objetivo, e junto levaremos uma bagagem riquíssima que nos foi oferecida pela UFRGS podendo assim auxiliar o nosso aluno com mais qualidade.
Baseada no pensamento de Paulo Freire que mudar é difícil, mas é possivel que procuro seguir em busca de novos conhecimentos.