21 de outubro de 2010

Eixo VI

Através das observações que venho fazendo das postagens feitas no blog, posso afirmar que mesmo tendo algumas com pouca escrita me deixaram de alguma forma certa aprendizagem. Pois, a cada leitura que faço me passa um filme pela cabeça de tudo que foi aprendido e visto sobre cada cada uma. Todas deixaram importantes marcas para que eu pudesse renovar a minha prática pedagogica nessa minha caminhada no Pead.

No eixo VI em Desenvolvimento e Aprendizagem Sob o Enfoque da Psicologia II aprendi da importância do professor entender sobre as características principais de cada estádio de desenvolvimento da criança, para poder compreende-la.

Hoje, por ter recebido bases nessa interdisciplina para conhecer melhor meu aluno é que consigo dizer que minha turma se encontra no desenvolvimento do operatório concreto. São alunos com idade entre 9 à 12 anos. Percebo que eles conseguem realizar operações, ações mentais, constroem operações lógicas (classificação e seriação, conservações físicas de substâncias, peso e volume, conservações espaciais de comprimento, área e volume).

10 de outubro de 2010

Reflexão sobre a Lei 9.394



A Interdisciplina da Educação de Pessoas com Necessidades Especiais no eixo VI foi a que me marcou bastante, por ter nessa época em sala de aula um aluno especial.

Na postagem que fiz no dia 04/04/2010 demonstro claramente a minha angustia a respeito da Lei nº 9.394. Da educação especial, pois nada do que lá está escrito meu aluno recebeu para estar incluido na sala de aula juntamente com os demais colegas.

Muito briguei e lutei para que ele tivesse o mínimo do que tinha por direito.

A equipe diretiva teve que providenciar uma rampa para que ele pudesse ter acesso a sala de aula;

Como eu já não guentava mais levá-lo até a sala, pois ele era muito pesado e precisava firmar-se no meu braço para poder caminhar, solicitei que providenciassem uma cadeira de rodas;

Com a cadeira de rodas não tinha como ele ficar perto da classe, então foi necessário uma mesa especial;

Para ir no banheiro era outra dificuldade porque não tinha onde ele afirmar-se, então foi preciso colocar um corrimão;

Além desses ajustes para que o menino tivesse um pouco de conforto, tinha a questão das atividades diferenciadas. Devido as suas múltiplas dificuldades eu lhe dava revistas e pedia que escolhesse gravuras e rasgasse, essa era uma das atividades de que ele mais gostava. Depois eu pegava um papel pardo e ajudava ele a colar todas as gravuras formando um mosaico. A parte em que ele adorava era quando eu colocava o seu traalho exposto na sala de aula, e dizia para a turma: -Olhem pessoal o trabalho do X.

Até hoje me emociono ao relembrar dessas aulas, onde o mínimo que eu fazia deixava ele tão feliz.

Outra atividade que ele adorava era quando nós íamos para o pátio e eu deixava ele ser o juíz do jogo de futebol dos colegas ele apitava o tempo inteirinho.


Não sei se agia certo com meu aluno, mas tenho absoluta certeza de que tudo que fiz foi na tentativa de incluí-lo.

Hoje não tenho nenhum aluno com Necessidades Especiais, mas tenho percebido que cada vez mais as turmas estão ficando superlotadas de crianças precisando de maior atenção, e os educadores estão tratando-os como se nada estivesse acontecendo. As atividades são iguais para todos, uns não conseguem fazer nada, outros apenas copiam mecanicamente, sem intender o porquê da cópia e a minoria fica para aqueles que conseguem acompanhar o desenvolver dos conteúdos que a professora precisa vencer.

Então fica a pergunta. Quando é que esses alunos terão os seus direitos respeitados?

Eu procuro fazer a minha parte.

3 de outubro de 2010

Lembranças

Lembro-me bem dessa etapa do curso, pois estava sem turma, e atendia apenas alunos no apoio pedagógico. A necessidade de colocar em prática as minhas aprendizagens eram grandes, o que me levavam a fazer insistentes negociações com a direção da escola para ter uma turma. O que amenizava as minhas ansiedades eram os convites que recebia da colega Marion para participar de vez enquando de algumas atividades junto com ela na sua turma.

Uma atividade interessante que o professor José Francisco da interdisciplina de Representação do Mundo pelas Ciências partilhou com nós no eixo IV, foi o uso do retroprojetor usado como recurso para desenvolver um trabalho sobre "sombras". Essa experiência foi muito bem recebida pela turma da colega Marion, por ser um trabalho diferenciado e ainda desenvolvido por duas professoras, o que não é normal no dia a dia dos alunos.

Na Semana do Meio Ambiente fui convidada pela colega Marion para ir numa visitação orientada na ACATA(Associação de Catadores de Alvorada), e na ETA(Tratamento de Água).
Muito aprendemos com essa aula diferenciada, onde a visualização da realidade se fez presente.
Esses tipos de passeios(saídas de campo) são sempre importantes para ocorrer aprendizagens significativas, pois foge da rotina da sala de aula, onde por mais que o professor procure desenvolver um trabalho variado jamais será comparado com uma visitação orientada sobre assuntos que envolvam conhecimentos sobre a cidade onde os alunos moram.
Nesse dia foi usado a máquina digital como recurso para fazer o registro das observações de tudo que acharam interessante. Porém nesse época ainda não tinha segurança nem turma para trabalhar com os alunos na sala do AI(Ambiente informatizado) para colocar esses registros quem sabe num blog, como é feito hoje.