30 de setembro de 2008

Projetos de Aprendizagem

Depois de várias tentativas de escolha, em qual seria a curiosidade para o nosso projeto, chegamos a conclusão de que já estávamos ficando ansiosas por não achar a questão correta. Então foi numa noite que surgiu o estresse: "que estresse tudo isso...", "mas o estresse pode ser saudável? "Pode!" Ficamos em silêncio por alguns segundos até que uma disse: "gostei dessa..." E foi dessa forma que foi escolhida a questão.
Apesar do assunto escolhido ter sido estresse, não tem nada a ver com as integrantes do grupo, pois o nosso lema é "No Stress".
Me sinto privilegiada de fazer parte de um grupo de pessoas em que sabem o significado da palavra respeito pois cada pessoa possui as suas limitações onde precisamos estar atentos a esse detalhe para que haja um bom desempenho entre o grupo.
O PA me trouxe grandes aprendizagens, através das pesquisas, palestras, entrevistas e das trocas entre o grupo sobre estresse. Tudo que vi até o momento sobre o estresse seus sintomas, suas causas me levam a procurar cuidar mais e tentar melhorar o ritmo do dia a dia, já que a nossa profissão está entre uma das com maior índice de estresse.

28 de setembro de 2008

Humberto Maturana



Humberto Maturana


Humberto Romesín Maturana é Ph.D. em Biologia (Harvard, 1958). Nasceu no Chile, estudou Medicina (Universidade do Chile) e depois Biologia na Inglaterra e Estados Unidos. Como biólogo, seu interesse se orienta para a compreensão do ser vivo e do funcionamento do sistema nervoso, e também para a extensão dessa compreensão ao âmbito social humano. É professor do Departamento de Biologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Chile. Prega a Biologia do Amar e do Conhecer para a formação humana. Sustenta que a linguagem se fundamenta nas emoções e é a base para a convivência humana. Fundou, em Santiago, o Instituto de Formação Matríztica, um espaço relacional que favorece a ampliação da compreensão de todos os domínios de existência humana, desenvolvendo estudos sobre a Biologia do Amar e do Conhecer, por meio de cursos, palestras e oficinas de conversações operacionais e reflexivas sobre a Matriz Biológica da Existência Humana.
Adorei ler sobre Maturana, pois tem uma linguagem simples, e seus pensamentos tem muito a
ver com a nossa realidade como educadores. Ele trata da importância das emoções na evolução de todos os seres vivos.
A biologia do amor é o fundamento biológico do mover-se de um ser vivo, no prazer de estar onde está, na confiança de que é acolhido, seja pelas circunstâncias, seja por outros seres vivos.
No caso dos seres humanos, isto é central na relação do bebê com sua mãe, com seu pai, com seu entorno famíliar, que o vai permitir crescer como uma criança que vai ser um adulto que se respeita por si mesmo.
Sempre encontramos em nossa sala de aula exemplos de crianças, com histórias de negação de amor, como também de violação de sua identidade, e falta de respeito. São crianças taxadas como indisciplinados.
Nós educadores necessitamos reforçar a idéia de que nossas crianças ao serem tratadas com carinho, amor, respeito e saber escutá-los quando nos procuram estaremos ensinando a terem respeito e confiança por si mesmo.

24 de setembro de 2008

Espaço da Diversidade

Hoje pela manhã participei da palestra Literatura Infanto-Juvenil Brasileira, enquanto promoção da leitura em sala de aula, bem como associada à implementação da Lei 10.639/03, ministrada pela profª. Terezinha Juraci Machado da Silva, promovida pela Secretaria Municipal de Educação.
Esses momentos de trocas, e onde podemos fazer reflexão sobre um assunto que se faz necessário no nosso dia a dia como educadores, acho ser bastante positivo.
No final da palestra recebemos este texto que achei bem interessante para deixar registrado.

A Redação da Maria Cláudia
Costumo dizer que a maior dádiva das crianças é a sinceridade. Elas são sempre verdadeiras e objetivas. O texto a seguir foi escrito por uma garotinha chamada Maria Cláudia e publicado pelo escritor de livros infantis, Pedro Bandeira, na Revista Salve 13 de Maio, em 1988.

" Os brancos são muito diferentes dos negros. Mas depende do branco e depende do negro. Na minha caixa de lápis de cor, o branco não serve pra nada. Só o preto é que serve para desenhar. Por isso, os dois são muito diferentes.

Tem o giz e tem o carvão. Eles são iguais. Os dois servem para desenhar. Com o giz, a gente desenha na lousa. Com o carvão, a gente desenha o bigode na cara do Paulinho para a festa de São João.

Nesse negócio de música, não tem branco. Só tem preto. Todos os discos que eu conheço são pretos. Nunca vi um disco branco.

O papel é branco e é igualzinho ao papel preto chamado carbono que escreve embaixo tudo o que a gente escreve em cima.

A noite é preta mas o dia não é branco. O dia é azul. Então o preto da noite é só da noite. Não é igual nem diferente de nada.

O leite é branco e o café é preto. De café eu não gosto. Também não gosto de leite, quando ele está branco. Prefiro misturar com chocolate. E aí ele fica marrom.

Marrom como a minha amiga Patrícia. Outro dia me disseram que a Patrícia é negra, mas ela é marrom. Eu estou com raiva dela porque ela tirou uma nota melhor do que eu na prova de matemática. Mas eu não quero ser diferente dela. Vou estudar bastante. Na próxima prova, eu e ela vamos ficar iguais".

19 de setembro de 2008


Semana Farroupilha


Letra: Silvio Genro

Música: Duca Duarte

Interprete: Cristiano Quevedo


Orgulhos de um povo


Eu sinto orgulho desse sotaque sulino...

De um povo que canta o Hino

Com respeito e devoção!

Dessa Bandeira, amado pano sagrado...

do mapa do nosso Estado

Em forma de coração!



Eu tenho orgulho das nossas rodas de Mate

E na paz que se reparte

Nesse gesto de oferenda!

Da cor alegre de um Brinco -de -Princesa,

Flor que enfeita com beleza

As tranças das nossas prendas!



Eu sinto orgulho

Do entono dos centauros

No trono dos seus cavalos,

Preservando Tradições!

Eu tenho orgulho

Dessa alma Farroupilha,

Chama Crioula que brilha

No sacrário dos Galpões!



Eu sinto orgulho, desse meu sangue Farrapo...

Brasão de Armas dos guapos,

Que nos trás tanta emoção!

Dessa heróica bravura dos Quero-queros,

Feito caudilhos austeros

Defendendo nosso chão!


Eu tenho orgulho de um churrasquito na brasa...


Cordeona pedindo vasa

E a gauchada contente!

Eu sinto orgulho dessa fé que se revela

Num simples chá de Macela

Curando os males da gente!

Eu sinto orgulho...Bis refrão

17 de setembro de 2008

Parabéns Alvorada!





Hoje é feriado em Alvorada, devido ser o dia do seu aniversário.

Histórico do Município de Alvorada

O município iniciou sua formação com um pequeno número de famílias.

A denominação Passo do Feijó, que foi o primeiro nome do município, surgiu devido aos primeiros habitantes serem membros da família Feijó. O município foi crescendo: em agricultura, armazéns e uma escola localizada no Passo da Figueira. Mas todo o controle era feito em Viamão. Passo do Feijó pertencia ao 1º Distrito de Viamão. Todos os impostos eram pagos em Viamão. O município queria a sua emancipação, isto é, ser separado de Viamão.

Em uma reunião, o senhor Pedro Antônio Pereira de Godoy, lançou uma proposta de separar Viamão de Passo do Feijó.

Em 17 de Setembro de 1965, o município foi emancipado. Passando a ter um novo nome, Alvorada.

São dois os significado da palavra Alvorada:

  • Homenagem ao Palácio de Alvorada, em Brasília

  • De acordo com o nome a realidade da população que acorda nas primeiras horas da manhã e parte para mais um dia de trabalho.

15 de setembro de 2008

Desfile







Depois de já ter sido transferido devido o mau tempo, finalmente nesse domingo (14/09) saiu o desfile. A escola Vilagran em que atuo, todos os anos participa, escolha que é feita em reunião através do voto, no início de março juntamente com os pais e responsáveis. Assunto que deverá ser revisto devido a quantidade de alunos que se fizeram presente nesse ano. Uma escola que conta com aproximadamente 430 alunos, participaram menos de 100. Faltou comprometimento da comunidade em não deixar que seus filhos fizessem parte do que tinham combinado, sendo assim se perde mais uma oportunidade de mostrar o bom exemplo do que é ter responsabilidade.
"E daí, como é que nós professores poderemos cobrar responsabilidades do nosso aluno"?