21 de novembro de 2010

EIXO VIII

Analisando minhas postagens da interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação consigo perceber o quanto venho partilhando minhas aprendizagens com meus alunos no decorrer da minha caminhada no PEAD.
Aprendi que não só o aluno deva ser avaliado, mas também o professor precisa refletir sobre sua prática pedagógica. A melhor maneira que encontrei de saber como anda meus procedimentos e atitudes no desenvolver das aulas, foi trocando os papéis, dando a eles o direito de me avaliarem. Essa minha atitude me levou a ouvir coisas que jamais eu iria saber se fosse uma professora dona da verdade, praticante de uma educação "bancaria".
Faço essa atividade por escrito, pois acredito que de repente oralmente alguns alunos não me diriam o que realmente gostariam. Eles tem o direito de escolher se assinam ou não a avaliação.
No momento em que todos terminam de avaliar, leio uma por uma e juntos vamos analisando para ver se realmente preciso melhorar em algum aspecto ou quem tem que mudar são eles.
Já precisei mudar principalmente na questão de falar muito rápido, pois segundo minha aluna, mesmo eu repetindo várias vezes a explicação, ela não conseguia entender.
Estou sempre pronta as mudanças se for para proporcionar melhores condições de aprendizagens para meus alunos.
Acredito na importancia da participação dos alunos nas decisões de assuntos que lhes dizem respeito, não decido nada sozinha. A votação é um meio que encontramos para chegar a uma decisão, onde a maioria vence.
Tenho procurado renovar minhas aulas para que os alunos não fiquem desmotivados por causa de um fazer pedagógico ultrapassado.

12 de novembro de 2010

Libras

Visitando minhas postagens feitas sobre a interdisciplina de Língua Brasileira de Sinais - Libras, no Eixo VII, me veio a lembrança do quanto trabalhei com meus alunos sobre esse assunto.
Durante as conversações que tivemos em sala de aula a maioria dos alunos comentaram que já tiveram em algum momento contato com pessoa surda. Todos falaram o quanto encontraram dificuldades para se comunicar com elas.
Usei com frequência o material de Libras que nos foi disponibilizado, pois me instigou e despertou o interesse de partilhar com os alunos todas essas aprendizagens. Entre os materiais utilizados o que mais chamou a atenção deles foi o filme "Seu nome é Jonas", que levei para eles assistirem.
Pude observar através das falas e comentários que fizeram após o filme, o quanto se preocuparam com as atitudes das pessoas desenformadas sobre os surdos. Atitudes que as levaram a agirem de forma preconceituosa e com discriminação.
Nunca tive aluno surdo, ainda não passei por essa experiência, mas acredito que possuo base importante para poder desenvolver trabalhos com o objetivo onde possa ocorrer a inclusão do aluno surdo em sala de aula.
Penso que todo o professor deveria estar preparado para receber esses alunos, mas infelizmente sabemos que não é essa a realidade de nossas escolas.

7 de novembro de 2010

Reflexão Eixo VII

A interdisciplina de Educação de Jovens e Adultos que tivemos no Eixo VII, me ajudou a compreender de que forma e atitudes o professor precisa tomar para desenvolver os trabalhos com esses alunos.
Nunca trabalhei com EJA e por isso tinha uma visão de que seria bem mais fácil, por se tratar de alunos mais maduros.
Através das leituras e comentários feito pelos colegas do PEAD que já tiveram experiência com turmas do EJA é que pude perceber que não importa a faixa etária dos alunos precisamos é valorizar os conhecimentos prévios que eles trazem em sua bagagem de vida.
Acredito na importancia do professor ouvir seus alunos para então poder fazer um planejamento conforme a realidade da turma, sendo assim conseguirá auxiliá-los no processo de aprendizagem.
O professor necessita conhecer seus alunos para ter condições de desenvolver um bom trabalho junto com eles, mas para isso é preciso também refletir sobre como esses jovens e adultos pensam e aprendem.
Penso na necessidade de haver uma proposta de trabalho estimulante e prazerosa, onde o professor não seja o detentor do saber e proporcione a seus alunos momentos de trocas de conhecimentos entre eles. Sendo assim, os alunos sentindo-se incluídos no processo de aprendizagem permanecerão mais tempo na sala de aula e deixarão de evadir devido os trabalhos desenvolvidos estarem fora da realidade deles, pois nenhum aluno conseguirá frequentar por muito tempo aulas cansativas onde só o professor é que tem o direito de falar, depois de enfrentar um dia inteiro de trabalho.