11 de dezembro de 2010

Blog - Eixo VIII

Refletir sobre o Blog é muito prazeroso, pois lembro-me bem da noite em que ouvi pela primeira vez essa palavra(agosto/2006). Fiquei apenas escutando o que as professoras Iris e Bea nos passavam sobre a importância de termos um Blog, mas não estava entendendo nada. Recordo que nos disseram para não nos preocuparmos, pois naquele momento tudo era novidade, mas com o passar do tempo usaríamos o Blog sem nenhum problema.

Aos poucos fomos aprendendo a usar as ferramentas, pois nem o mouse eu conseguia manusear direito, eram muitas as dificuldades.
A perseverança foi um fator importante que se fez presente no decorrer de todo o curso, pois sem ela eu não conseguiria vencer os desafios apresentados nessa caminhada.

Confiamos e acreditamos no que nos diziam nossas mestras. E não é que elas tinham razão!
Percebo o quanto inovei minha prática pedagogica nesses 4 anos e meio de Pead, pois as dificuldades de ontem são as aprendizagens que hoje partilho com meus alunos.

O Blog colaborativo foi um dos instrumentos mais usado no meu estágio pelos alunos é nele que os alunos registram até hoje seus conhecimentos.
O Blog é uma das tecnologias da comunicação e informação em contexto educacional, que até o momento marcou a maior inovação pedagógica em sala de aula e também na minha escola, pois antes jamais uma professora tinha proporcionado a seus alunos tais conhecimentos.

O que eu posso dizer dos conhecimentos que desenvolvi durante curso e que me fazem ser uma educadora renovada é graças a equipe de professoras e tutoras que sempre cuidaram para que tivéssemos o melhor em educação.

4 de dezembro de 2010

Estágio Supervisionado - Eixo VIII

Quando lembro do meu estágio vejo ele dividido em duas partes, uma que me marcou devido circunstâncias desagradáveis que ocorreram que me deixaram cicatrizes que jamais irei esquecer. Sempre quando me pego relembrando do acontecido comparo com meu estágio de quando fiz o magistério, que apesar de na época não possuir a prática pedagógica que hoje possuo fui o tempo todo incentiva, tanto é que recebi nota 10.
A segunda parte do meu estágio é a que faz com que eu supere todos os acontecimentos negativos e me fazem ver que a perseverança e a crença no que acreditamos estar certo vence qualquer obstáculo que venha surgir em nossos caminhos. Meus alunos são prova disso. Olho para eles e vejo que meu estágio foi a melhor oportunidade que surgiu para colocar em prática tudo o que aprendi no PEAD. Apostei em oferecer o melhor para minha turma oportunizando-os a serem autônomos e irem em busca de resposta para suas dúvidas. Para isso acreditei que as TICs são ótimas aliadas na construção do conhecimento se for bem direcionada pelo professor titular e não somente pelo responsável da sala do Ambiente Informatizado.

21 de novembro de 2010

EIXO VIII

Analisando minhas postagens da interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação consigo perceber o quanto venho partilhando minhas aprendizagens com meus alunos no decorrer da minha caminhada no PEAD.
Aprendi que não só o aluno deva ser avaliado, mas também o professor precisa refletir sobre sua prática pedagógica. A melhor maneira que encontrei de saber como anda meus procedimentos e atitudes no desenvolver das aulas, foi trocando os papéis, dando a eles o direito de me avaliarem. Essa minha atitude me levou a ouvir coisas que jamais eu iria saber se fosse uma professora dona da verdade, praticante de uma educação "bancaria".
Faço essa atividade por escrito, pois acredito que de repente oralmente alguns alunos não me diriam o que realmente gostariam. Eles tem o direito de escolher se assinam ou não a avaliação.
No momento em que todos terminam de avaliar, leio uma por uma e juntos vamos analisando para ver se realmente preciso melhorar em algum aspecto ou quem tem que mudar são eles.
Já precisei mudar principalmente na questão de falar muito rápido, pois segundo minha aluna, mesmo eu repetindo várias vezes a explicação, ela não conseguia entender.
Estou sempre pronta as mudanças se for para proporcionar melhores condições de aprendizagens para meus alunos.
Acredito na importancia da participação dos alunos nas decisões de assuntos que lhes dizem respeito, não decido nada sozinha. A votação é um meio que encontramos para chegar a uma decisão, onde a maioria vence.
Tenho procurado renovar minhas aulas para que os alunos não fiquem desmotivados por causa de um fazer pedagógico ultrapassado.

12 de novembro de 2010

Libras

Visitando minhas postagens feitas sobre a interdisciplina de Língua Brasileira de Sinais - Libras, no Eixo VII, me veio a lembrança do quanto trabalhei com meus alunos sobre esse assunto.
Durante as conversações que tivemos em sala de aula a maioria dos alunos comentaram que já tiveram em algum momento contato com pessoa surda. Todos falaram o quanto encontraram dificuldades para se comunicar com elas.
Usei com frequência o material de Libras que nos foi disponibilizado, pois me instigou e despertou o interesse de partilhar com os alunos todas essas aprendizagens. Entre os materiais utilizados o que mais chamou a atenção deles foi o filme "Seu nome é Jonas", que levei para eles assistirem.
Pude observar através das falas e comentários que fizeram após o filme, o quanto se preocuparam com as atitudes das pessoas desenformadas sobre os surdos. Atitudes que as levaram a agirem de forma preconceituosa e com discriminação.
Nunca tive aluno surdo, ainda não passei por essa experiência, mas acredito que possuo base importante para poder desenvolver trabalhos com o objetivo onde possa ocorrer a inclusão do aluno surdo em sala de aula.
Penso que todo o professor deveria estar preparado para receber esses alunos, mas infelizmente sabemos que não é essa a realidade de nossas escolas.

7 de novembro de 2010

Reflexão Eixo VII

A interdisciplina de Educação de Jovens e Adultos que tivemos no Eixo VII, me ajudou a compreender de que forma e atitudes o professor precisa tomar para desenvolver os trabalhos com esses alunos.
Nunca trabalhei com EJA e por isso tinha uma visão de que seria bem mais fácil, por se tratar de alunos mais maduros.
Através das leituras e comentários feito pelos colegas do PEAD que já tiveram experiência com turmas do EJA é que pude perceber que não importa a faixa etária dos alunos precisamos é valorizar os conhecimentos prévios que eles trazem em sua bagagem de vida.
Acredito na importancia do professor ouvir seus alunos para então poder fazer um planejamento conforme a realidade da turma, sendo assim conseguirá auxiliá-los no processo de aprendizagem.
O professor necessita conhecer seus alunos para ter condições de desenvolver um bom trabalho junto com eles, mas para isso é preciso também refletir sobre como esses jovens e adultos pensam e aprendem.
Penso na necessidade de haver uma proposta de trabalho estimulante e prazerosa, onde o professor não seja o detentor do saber e proporcione a seus alunos momentos de trocas de conhecimentos entre eles. Sendo assim, os alunos sentindo-se incluídos no processo de aprendizagem permanecerão mais tempo na sala de aula e deixarão de evadir devido os trabalhos desenvolvidos estarem fora da realidade deles, pois nenhum aluno conseguirá frequentar por muito tempo aulas cansativas onde só o professor é que tem o direito de falar, depois de enfrentar um dia inteiro de trabalho.

21 de outubro de 2010

Eixo VI

Através das observações que venho fazendo das postagens feitas no blog, posso afirmar que mesmo tendo algumas com pouca escrita me deixaram de alguma forma certa aprendizagem. Pois, a cada leitura que faço me passa um filme pela cabeça de tudo que foi aprendido e visto sobre cada cada uma. Todas deixaram importantes marcas para que eu pudesse renovar a minha prática pedagogica nessa minha caminhada no Pead.

No eixo VI em Desenvolvimento e Aprendizagem Sob o Enfoque da Psicologia II aprendi da importância do professor entender sobre as características principais de cada estádio de desenvolvimento da criança, para poder compreende-la.

Hoje, por ter recebido bases nessa interdisciplina para conhecer melhor meu aluno é que consigo dizer que minha turma se encontra no desenvolvimento do operatório concreto. São alunos com idade entre 9 à 12 anos. Percebo que eles conseguem realizar operações, ações mentais, constroem operações lógicas (classificação e seriação, conservações físicas de substâncias, peso e volume, conservações espaciais de comprimento, área e volume).

10 de outubro de 2010

Reflexão sobre a Lei 9.394



A Interdisciplina da Educação de Pessoas com Necessidades Especiais no eixo VI foi a que me marcou bastante, por ter nessa época em sala de aula um aluno especial.

Na postagem que fiz no dia 04/04/2010 demonstro claramente a minha angustia a respeito da Lei nº 9.394. Da educação especial, pois nada do que lá está escrito meu aluno recebeu para estar incluido na sala de aula juntamente com os demais colegas.

Muito briguei e lutei para que ele tivesse o mínimo do que tinha por direito.

A equipe diretiva teve que providenciar uma rampa para que ele pudesse ter acesso a sala de aula;

Como eu já não guentava mais levá-lo até a sala, pois ele era muito pesado e precisava firmar-se no meu braço para poder caminhar, solicitei que providenciassem uma cadeira de rodas;

Com a cadeira de rodas não tinha como ele ficar perto da classe, então foi necessário uma mesa especial;

Para ir no banheiro era outra dificuldade porque não tinha onde ele afirmar-se, então foi preciso colocar um corrimão;

Além desses ajustes para que o menino tivesse um pouco de conforto, tinha a questão das atividades diferenciadas. Devido as suas múltiplas dificuldades eu lhe dava revistas e pedia que escolhesse gravuras e rasgasse, essa era uma das atividades de que ele mais gostava. Depois eu pegava um papel pardo e ajudava ele a colar todas as gravuras formando um mosaico. A parte em que ele adorava era quando eu colocava o seu traalho exposto na sala de aula, e dizia para a turma: -Olhem pessoal o trabalho do X.

Até hoje me emociono ao relembrar dessas aulas, onde o mínimo que eu fazia deixava ele tão feliz.

Outra atividade que ele adorava era quando nós íamos para o pátio e eu deixava ele ser o juíz do jogo de futebol dos colegas ele apitava o tempo inteirinho.


Não sei se agia certo com meu aluno, mas tenho absoluta certeza de que tudo que fiz foi na tentativa de incluí-lo.

Hoje não tenho nenhum aluno com Necessidades Especiais, mas tenho percebido que cada vez mais as turmas estão ficando superlotadas de crianças precisando de maior atenção, e os educadores estão tratando-os como se nada estivesse acontecendo. As atividades são iguais para todos, uns não conseguem fazer nada, outros apenas copiam mecanicamente, sem intender o porquê da cópia e a minoria fica para aqueles que conseguem acompanhar o desenvolver dos conteúdos que a professora precisa vencer.

Então fica a pergunta. Quando é que esses alunos terão os seus direitos respeitados?

Eu procuro fazer a minha parte.