28 de dezembro de 2007

Aula Presencial de Artes

No dia 17/12 tivemos aula presencial de Artes Visuais com o Professor Bento Fagundes e com a Tutora da Sede Maura Marques. Fizemos no primeiro momento uma retomada do que foi estudado no semestre, no final trabalhamos com as obras de Candido Portinari. A turma foi separada em grupos, onde cada grupo ganhou um trabalho em que deveríamos descrevê-la. Após as descrições prontas foram trocadas entre os grupos e, então cada grupo teria que fazer a releitura através daquela descrição recebida. Foi uma aprendizagem a mais que nos foi mostrada nessa aula, onde podemos trabalhar Artes com nossos alunos de várias maneiras.

Artes Visuais

27 de dezembro de 2007

Ludicidade!

Criar brinquedos/jogos de sucatas foi o objetivo da aula presencial do dia 10/12/2007 da Interdisciplina de Ludicidade e Educação. Houveram muitas trocas de aprendizagens entre alunos, professora e tutoras.

Veja meu Slide Show!

5 de dezembro de 2007


Planejamento:


Atividades realizadas com alunos de 1º ano (idade entre 6 e 7 anos).

Com o objetivo de fazer com que todos os alunos ficassem à vontade coloquei para tocar o CD do Beto Herrmann, na música “O chuveiro”. Quando percebi que a música já tinha envolvido a todos, então pedi para que me ajudassem a afastar mesas e cadeiras para deixar um espaço maior, pois a sala é muito pequena.
Propus a eles a brincadeira da “Estátua”. Cada vez que a música parasse teria que permanecer na mesma posição sem se mexer. Com isto eles estariam desenvolvendo habilidades de atenção e freio inibitório. A letra da música é bem fácil de aprender e os gestos são bem simples.
O chuveiro
Ligo o chuveiro, vou pra baixo d’água
Pego o sabonete e lavo a minha cara,
A barriga, o xixi, as perninhas e o pé,
Os cabelos e as costas, o sovaco e o bumbum.


No dia seguinte fomos para o pátio para realizar a peça de teatro.

Foi escolhida por eles a história do “Chapeuzinho Vermelho”.
O mais importante que ocorreu entre eles foi à improvisação, pois nesse dia faltaram muitos alunos e para minha surpresa, de forma simples e organizada conseguiram resolver e dar soluções para a falta de personagens. Criaram um novo animal para a história, (o coelho), aumentaram o número de cachorros para sete, e ao invés de um caçador eram dois.
Com isso podemos ver que todos são capazes de improvisar e atuar no palco, como também se quiserem são capazes de jogar e aprender no palco.

Essa atividade tem o objetivo de promover a interação da turma desenvolvendo o respeito entre as diferentes opiniões, organizar e encenar a peça, demonstrar criatividade.
Fui surpreendida pela organização em que todos realizaram seus papéis, houve integração geral, pela forma natural em que aceitaram a Chapeuzinho vermelho sem ninguém comentar ou fazer comparações com a da história.
“improvisação teatral” significa organizar, compor uma cena ou material cênico, sem preparo ou combinação prévia, no instante da ação. “Técnica do ator que interpreta algo imprevisto, não preparado antecipadamente e inventado no calor da ação” (PAVIS, 1999, p.205). Ou ainda “jogar um jogo”; predispor-se a solucionar um problema sem preconceito quanto á maneira de solucioná-lo; permitir que tudo no ambiente trabalhe para você na solução do problema; não é a cena, é o caminho para a cena “(SPOLIN, 1998, p. 341).
Relaciono este trecho do texto: “Formas de Abordagem dramática na educação”, com minha prática. Houve realmente a improvisação por parte dos alunos para que pudesse acontecer a peça, já que faltaram muitos alunos nesse dia.
“O método dramático foi e ainda é muito utilizado no contexto escolar para o ensino das mais variadas disciplinas”. (Fuchs, Ana Carolina Muller, p.2).
Nas escolas é comum o uso da dramatização a partir de uma história, um conto, imagem ou até mesmo de uma música. A improvisação serve como elemento para a construção temática no uso da dramatização. “As dramatizações mais importantes e esperadas por alunos e pais durante o ano na minha escola são: Dia das Mães” “Casamento na Roça” “Dia dos Pais” “Dia das Crianças” o dia das “Bruxas” e “Natal Luz”.

Aprendi, depois das leituras que fiz para realizar esse trabalho, que o importante é trabalhar com o aluno sempre que possível sem esperar por datas comemorativas. Agindo assim o aluno se sentirá mais seguro e acostumado com esse tipo de atividade que terá menos vergonha e também estará bem mais entrosado com seus colegas, o que facilitará quando precisarem apresentar para um grande grupo.

No momento em que as atividades são lúdicas e proporcione a estimulação do imaginário e a livre expressão da compreensão do aluno sobre algo, podemos afirmar que a “Aula de Teatro é Teatro”.
O aluno deve se sentir livre para incorporar seu personagem, de expressar-se de maneira imaginária, lúdica reunindo ao personagem características próprias as quais ele pode criar, inventar, a partir de sua visão.
A platéia é um elemento necessário, contribuindo para o bom desenvolvimento da apresentação.
No texto “A Experiência Criativa” apresenta a idéia de que todas as pessoas possuem a capacidade de se expressar com o corpo. Movimentos expressões faciais, gestos, tudo é forma de expressão. Havendo um ambiente que propicie a expressão, todo ser humano tem capacidade de colocar em ações seus sentimentos, sensações, angústias... Sendo assim, qualquer pessoa, pode atuar.
Depois de ter passado por esta boa experiência com a turma, voltarei a realizar outras dramatizações. Agora já sei que não precisará ser somente de histórias, ma eles poderão expressar outros momentos do seu dia-a-dia, sentimento, enfim, é só lançar para eles a proposta que eles se encarregam de sugerir vários temas. As crianças são sem dúvidas muito criativas.

3 de dezembro de 2007

Música de KARIKU

RELATO DA ATIVIDADE DE MÚSICA

Aproveitando o interesse, descontração e o prazer que os alunos mostraram ao assistirem o filme “KARIKU e a Feiticeira, usei o momento para realizar a atividade proposta.
Foi escolhido esse filme, pois a escola em geral está envolvida com atividades referentes à discriminação racial, assunto que faz parte do currículo escolar.
O filme baseado numa lenda da África Ocidental, fez com que a turma realmente se envolvesse fazendo a todo o momento perguntas, dando risadas, cantando, batendo palmas, enfim, torcendo o tempo inteiro pelas conquistas de Kariku.
A cada proeza feita por Kariku tinha uma canção, onde as crianças empolgadas cantavam e batiam na mesa acompanhando o ritmo da música.
Quando terminou o filme, voltamos para a sala de aula. Então veio o momento da conversação sobre Kariku e decidimos fazer o personagem com jornal.
Conforme iam confeccionando o menino, sempre aparecia alguém para começar a cantar a canção de Kariku, e quando um começa o resto da turma vai atrás.
Depois que todos estavam com seu trabalho pronto, sugeri que fizéssemos as mesmas batidas na mesa como já haviam feito lá na sala de vídeo, mas agora sem música. Acharam boa a idéia, porém foi bem difícil no começo até conseguirem a concentração total. Depois de vários ensaios ficou muito bom e eles não queriam mais parar. Aproveitando a empolgação da turma convidei-os Para irmos para o pátio e fazermos com os pés o que fizeram com as mãos.
Pedi que no primeiro momento prestassem atenção e olhassem como eu iria fazer as batidas no compasso da melodia. Foram várias tentativas. Precisei dividir a turma de 22 alunos. Enquanto o primeiro grupo se apresentava o outro batia palmas no ritmo da canção. Assim foi se ensaiando até todo o grupo sentir segurança e todos poderem fazer juntos. Mas o que gostaram mesmo foi de cantar e fazer os passos ao mesmo tempo, talvez à música lhes desse mais ritmo e segurança.

Canção – Episódio da fonte
Parte 1: Kiriku morto

Kiriku não é grande, mas é valente, mas é valente (a mãe)
Kiriku é pequeno, mas é meu amigo (uma criança)
Kiriku é pequeno, mas é o meu amigo (todas as crianças)
Kiriku o valente, é melhor que nós (a gorda mulher)

Foi uma atividade que no começo me deixou um tanto preocupada, pois não sabia qual seria a reação dos alunos, quando eu fosse propor a atividade, pois achava que teriam dificuldades de compreender e até mesmo não iriam gostar devido à idade (6anos). Acredito que tudo ocorreu dentro das normalidades, pois gostaram tanto que já perguntaram quando é que voltaremos a fazer outra atividade desse tipo. Acho que sempre que nós educadores nos propor a realizarmos qualquer tipo de atividade com nossos alunos devemos mostrar carinho, dedicação, confiança e acreditarmos de que são capazes e criativos, mas que para isso necessitam sentir prazer no que estão fazendo, sendo assim o resultado só pode dar certo, não importando a faixa etária da turma.